segunda-feira, 14 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente...
Desculpa, mas tudo que eu vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou e você foi tirando os meus espaços, entre os abraços, guarda-me apenas uma fresta...
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem... Até onde ir para me resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de me reinventar de novo...
Desculpa se te olho profundamente  rente a pele, a ponto de ver seus ancestrais nos seus traços.
A ponto de ver a estrada, muito antes dos seus passos... 
Eu não vou separar minhas vitórias das minhas derrotas...
Eu  não vou renunciar a mim mesma, nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente... Eu quero estar viva e permanecer te olhando... Profundamente...