quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Toda mulher
Tem no seu íntimo uma magia própria
De fazer acontecer
De dar um jeito
De dar o peito
Dar um colo
Fazer bem feito.
Toda mulher tras na alma a força dos ventos
O fascínio de um cavalo selvagem
A sensibilidade de uma flor
Que sente, pressente, intui
Se abre no momento certo
E exala seu perfume.
Ela galopa contra o vento
Enfrenta tormentas
Carrega consigo suas mágoas
E as dissipa no ar.
Tem a alma leve
Apaixonada
Não abandona o que acredita por nada.
Tem medo, Tem asas
Preza sua liberdade
Divide com aquele que acredita

Sua vida, seus sonhos, seu amor e sua alma.


Micelandia

terça-feira, 16 de outubro de 2012




(...) "Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante...
E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e
achar explicação pra vida" (...)
Fernanda Mello
































































































sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Hoje precisava sair sem rumo, sem destino... Simplesmente pegar a estrada e sentir o gosto da liberdade... Sentir o vento batendo no rosto e saborear cada segundo, como se fosse eterno...

Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada....
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada...
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta... E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada...
Eduardo Alves da Costa
Gosto e preciso de ti,
Mas quero logo explicar,
Não gosto porque preciso.
Preciso sim, por gostar.
Mário Lago

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas...
Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.
Brilham teus joelhos,
Brilha o teu umbigo,
Brilha toda a tua
Lira abdominal.
Teus exíguos
- Como na rijeza
Do tronco robusto
Dois frutos pequenos -
Brilham.). Ah, teus seios!
Teus duros mamilos!
Teu dorso! Teus flancos!
Ah, tuas espáduas!
Se nua, teus olhos
Ficam nus também:
Teu olhar, mais longe,
Mais lento, mais líquido.
Então, dentro deles,
Bóio, nado, salto
Baixo num mergulho
Perpendicular.
Baixo até o mais fundo
De teu ser, lá onde
Me sorri tu'alma
Nua, nua, nua...  
Manuel Bandeira
Sou uma mulher madura
Que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura
Que às vezes usa salto alto
Sou uma mulher que balança
Sou uma criança que atura
Martha Medeiros
Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua.
Martha Medeiros

 Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.
Martha Medeiros



















terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eu me apego me entrego mesmo.
Sem saber quem realmente de mim vai gostar ou se estão querendo me usar.
Comigo não existe meio termo, eu gosto ou não gosto.
Dúvidas, incertezas? É o que mais tenho, mas não finjo, nem as ignoro.
Só não dou tanta importância ao que não me dá relevância.

Não sou dona da verdade, mas vou até o fim por minhas veracidades.
Boba? Talvez! Eu só não sei mentir como mentem pra mim.
Quem sabe um dia eu saiba quem gosta de mim de verdade e quem quer me usar para satisfazer sua falta de caráter.
Eu gosto, me apego, me entrego, demostro. Não adianta eu querer que todos sejam do meu jeito. Eu sou assim, ainda há quem duvide de mim...
Aline Pinheiro