quinta-feira, 1 de agosto de 2013


 Difícil carregar nas costas um mundo inteiro, e ninguém ver seus traumas, suas quedas, seus choros, suas dores e seus medos...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

"Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma..."
Clarice Lispector

quinta-feira, 25 de julho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eu já chorei demais em pensamento
Eu já sorri só para me enganar
A noite é longa escuto a voz do vento
E a solidão não quer me deixar
Mais um dia vem nascendo e eu morrendo
De saudade esperando por você

Solidão, não quer me deixar
Oh não, não quer me deixar
Até quando eu vou chorar
A dor dessa paixão
Que não quer me deixar

Eu piso o chão molhado do sereno
Respiro o perfume da manhã
Tenho tudo e ao mesmo tempo tenho nada
Que adianta tudo isso sem você
Se pareço estar feliz é engano seu
Pois por dentro eu só sei sofrer

Dizem que amor também tem cura
Que é com outro amor que se esquece alguém
Já tentei em outros braços te esquecer
Esquecer que eu amo só você...
Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções...


sexta-feira, 15 de março de 2013

"Tudo o que eu queria era que você mudasse um pouco, só um tiquinho mesmo, e me fizesse uma surpresa boba dessas iguais de filme, só pra eu achar que você é louco, muito louco por mim. Aí eu te olharia nos olhos, te daria um abraço daqueles bem absurdos, você acharia graça de como eu fico feliz com pouco, e me entregaria um bilhete em um guardanapo, escrito com caneta azul: FICA COMIGO PRA SEMPRE.
E eu diria que sim - mesmo sem saber até quando o "sim" nos caberia -, algumas lágrimas escorreriam e borrariam minha maquiagem, e os créditos surgiriam na tela. Sem patrocínio. Sem apoio. Sem a luz certa. Apenas com o nosso esforço que, afinal, sempre foi SÓ nosso.

Ah, como eu queria ser filme para editar tudo o que (não) houve entre nós...

(Fernanda Mello)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Troque o verbo, mude a frase, inverta a culpa. O sujeito da oração é você. A história é sua, mãos a obra! Melhore aquele capítulo, jogue fora o que não cabe mais, embole a tristeza, o medo, aceite seus erros, reescreva-se. Republique-se. Reinvente-se. E transforme-se na melhor edição feita de você. Então ame, apaixone-se, erre, erre quantas vezes forem necessárias... Sorria, brinque. Chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, cante, grite, viva... O fim nem sempre é o final, a vida nem sempre é real, a roda nem sempre é gigante, o passado nem sempre passou, o presente nem sempre ficou, o hoje nem sempre é agora. O tempo... o tempo não para!
Fernanda Mello



Perdão pela falta de jeito. Mas, às vezes, perco o jeito com as coisas. O mundo me parece vazio e eu, decididamente, não gosto de vazios. O tempo nos atropela, a vida nos leva sem cerimônia, o trabalho nos cansa e a gente se pergunta, sem questionar: “Por quê?” E a resposta não chega. O motoboy não chega. O amor da sua vida não chega. A gente não se basta. A felicidade não bate à porta, não existe delivery para a sorte. E passamos a vida tentando, querendo, sonhando, esperando, num gerúndio sem fim, sem charme e sem nenhuma certeza no final. Ah, pára tudo! Se é pra viver, vamos viver direito. Com conteúdo. 
Fernanda Mello

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Inesquecível o seu cheiro o seu suor em mim
Inesquecível o seu jeito de fazer amor
Foi loucura demais, amor irracional
Eu não sei se me fez bem ou me fez mal
Inesquecível você sussurrando em meu ouvido
Inesquecível é o brilho desse seu olhar
Foi amor selvagem, algo incomum
Só não quero ouvir você dizendo por aí
Que fui mais um...