domingo, 15 de novembro de 2015

Um dia, você some da minha vida,
deixando caixas e sacos de sonhos,
um aperto no peito medonho,
cores e texturas penduradas nos cabides,
um jeito do espelho me olhar, que me agride.
Bolsas de lágrimas nos olhos,
um despropósito em arrumar a penteadeira
um desconforto em arrumar as cadeiras
aquele pote vazio de doce na geladeira.
Douguiníssimo

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