quarta-feira, 14 de março de 2012

Soneto do Amor Calado

Não peças que eu te fale do que sinto,
mas ouve nas palavras que não falo,
a verdade que grita no que calo
pra que saibas do amor que não te minto...

O amor, para entender, basta escutá-lo,
e ouvi-lo no silêncio mais distinto...
Pra saber deste amor, tanto que sinto,
nos meus olhos terás que decifrá-lo.

E quando o meu olhar no teu pousar
quero, apenas, que saibas escutar
minh’alma num olhar resplandecente.

Que saibas, neste amor, todo que sinto,
olhando-te calado, mas sucinto,
que é nos olhos que o amor diz o que sente.
(V.Darde)

*Denise*

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